sábado, 22 de agosto de 2009

Drag me to hell

Olá, Débora!

Ontem foi um dia interessante, fui ao cinema, vi cenas que não queria no espelho, tive alergia, muita dor, muita alegria, sustos, desejo, vergonha, medo, euforia, crise, ciúme, surtos, tristeza, raiva, angústia, tesão, reflexão, inveja. É, meus dias são como terras novas, eu os exploro até o fim, eu saboreio cada segundo, mas me perco na paisagem, esqueço de mim, esqueço de tudo e todos, me apego a pequenos detalhes. Me pego às vezes tão, mas tão destraída com livros que nem se quer são meus, esse é o maior motivo para eu detestar livrarias, elas me deixam perdida, me fazem sair de mim, desejar tudo aquilo, é como uma fuga da realidade, uma ilusão confortável. Dias como esses me fazem sentir uma sensação de liberdade, uma vontade de sair por aí sem rumo, ou de pular de uma daquelas pontes do Antigo. Bem, gostaria de mais dias como ontem, ao lado de amigos, apesar de não saber muito bem interagir em grupo, tento fazer isso individualmente com cada um.
Quero tentar não me distrair tanto, nem me iludir. No fundo sou como uma criança mesmo. Como Luana diz.

Pra terminar o dia, só mais uma xícara de café.

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