sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Adeus

Pode ir, eu te deixo. Não quero te ver por muito tempo, não quero que você me ligue, nem dê noticias, vá. Pode ir, se assim achar melhor. Viver distante, porém tão perto. Não me peça pra te visitar, não me peça para ir com você. Não me peça para manter contato. Se voltar, não me avise. Nem diga quando. Só apareça. Desapareça e depois apareça como a velocidade da luz. Assim a dor será menor, assim eu não vou te esperar. Não quero que se arrependa, vá sem medo. É o seu desejo, é a sua vontade, e a minha também. Não mande cartas e nem recados. Deixe-me pensar que você não existe mais, que foi levado, por qualquer devaneio, por pensamentos dolorosos, e sumiu

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